Fonte Dona Isabel e Conde D’Eu
Em 1910 as duas fontes, Fonte Dona Isabel e Conde D’Eu, ambas férreas passaram a dividir o mesmo pavilhão.
O projeto para construção do quiosque foi elaborado no Rio de Janeiro pelo arquiteto A. Telles em 1917. Uma cópia da proposta original está nos arquivos do IEPHA/MG. Em estilo neoclássico reproduzindo um típico “templo”, o pavilhão é todo aberto. O prédio possui teto acupulado, sustentado por pilastras. Dois pares de colunas demarcam o acesso frontal à escada de mármore. O piso é de azulejos decorados e antigos.
Uma história bastante interessante envolve a Princesa Isabel que em 1868, junto com seu marido, o Conde d’Eu, foram atraídos para a cidade de Caxambu no Sul de Minas pela enorme fama de suas águas minerais curativas. A Princesa Isabel queria ser curada de sua infertilidade. Como algumas das Fontes de Água Mineral são ricas em ferro, a princesa então curou sua anemia, conseguindo engravidar presenteou a cidade com a Igreja de Santa Isabel.
Origem do nome Fonte Dona Isabel e Conde D’Eu:
Consta que a Princesa Isabel fez uso das águas de uma fonte ferruginosa, localizada no lado esquerdo das margens do ribeirão do Bengo para curar uma suposta infertilidade. Na verdade, as águas ferruginosas da fonte são indicadas para a anemia. Coincidência ou consequência, o fato é que a gravidez contribuiu para a maior notoriedade das águas. Daí a origem do nome.
Características químicas da água Fonte Dona Isabel e Conde D’Eu:
Água mineral bicabornatada, alcalina terrosa cálcica, alcalino terrosa magnesiana, ferruginosa, carbogasosa, fluoretada e radioativa.
Ação e efeitos da água Fonte Dona Isabel e Conde D’Eu:
A Fonte Dona Isabel / Conde D’Eu é a mais indicada como tônico geral com ação anti-anêmica. Indicada para casos de debilidade do organismo e astenia. Além de ferruginosa, possui radioatividade e outras riquezas como o magnésio, cálcio, flúor, sílica e estrôncio. É um verdadeiro alimento vivo.